Champagne, o espumante mais original
O champagne é o espumante original. A palavra champagne é um derivado da palavra latina campagnia, uma região campestre localizada ao norte de Roma. O verdadeiro champagne tem origem exclusivamente na região de Champagne, situada a 150 quilômetros de Paris.
*O champagne é um espumante especial que leva o nome de sua região de nascimento.
Trata-se de um vinho fino, com uma das produções mais complicadas e elaboradas do mundo vinícola, envolvendo diversas etapas. O vinho é fermentado naturalmente, devem ser provindos da uva chardonnay, pinot noir e pinot meunier e precisam ter os cuidados específicos para serem levados ao consumo.
Champagne é um tipo de vinho que só pode levar esse nome se for produzido em sua região de origem, na França, o que vale dizer que nenhum outro espumante pode levar o nome champagne.
Espumante, nascido do vinho fermentado
O espumante é um vinho com gás carbônico originário da segunda fermentação natural de um vinho base que já estava fermentado, o que demanda dizer que não há adição artificial de gás carbônico. O espumante sempre é elaborado através de uvas próprias para a fabricação de vinhos finos.
Os vinhos espumantes são produzidos em quase todos os países vinícolas, sendo que sua maioria é produzida na França, que criou alguns métodos para sua elaboração, fazendo com que surgissem diferentes tipos de espumantes em outros países:
• Prosecco, que é natural da região vinícola do Vêneto, no norte e nordeste da Itália, região que produz excelentes vinhos brancos e espumantes nas sub-regiões de Conegliano e Valdobbiadene. O prosecco, durante muitos anos, foi um nome utilizado para denominar a uva, que tem o nome original de glera e que é usada na elaboração dos espumantes.
• Asti, um vinho espumante mais adocicado, com baixo teor alcoólico, elaborado com a uva moscato, que é tradicionalmente feito de com um método mais específico, com uma única fermentação em tanques com retenção do gás carbônico liberado. A fermentação, na produção do asti, é interrompida por resfriamento assim que são atingidos os teores adequados de álcool e de açúcar, que ficam em torno de 7 a 9 Gl e de 3,5%, respectivamente.
• Sekt é o vinho espumante originário da Alemanha, que possui uma doçura típica da fruta com que foi produzido. O sekt de tipo seco é chamado de trocken.
• Cavas é o espumante produzido na Espanha, na região da Catalunha e de Penedés, onde são produzidos quase todo o vinho espanhol. A região é costeira, com um clima mediterrâneo bastante suave, tendo influência do clima subcontinental do norte. As videiras ali cultivadas trazem um sabor adocicado todo próprio, por estarem localizadas mais próximas à costa marítima, em altitudes que não superam os 200 metros acima do nível do mar.
Pessoas que não conhecem vinhos costumam classificar genericamente como champagne ou como espumante qualquer vinho que produza borbulhas. E isso acontece muito mais do que se imagina. No entanto, existem diferenças básicas entre eles, sendo cada um denominado segundo alguns princípios conhecidos há séculos pelos apreciadores dos produtos provenientes da uva.
Venha conhecer um pouco da diferença entre os vinhos champagne, frisante e espumante.
Frisante: menos gás e sem espuma
O vinho frisante é um produto com pouco gás carbônico, que é produzido naturalmente do processo de fermentação da uva, tendo praticamente a metade do gás carbônico encontrado nos espumantes. O frisante fermenta somente uma vez e é a partir dessa única fermentação que é produzido o gás carbônico. Os mais conhecidos frisantes são os produzidos na Itália, conhecidos como lambruscos.
*Frisantes e espumantes são vinhos fermentados e mantidos com o próprio gás produzido na fermentação.
É importante lembrar que as cidras, muito populares no Brasil, são bebidas com gás carbônico inserido artificialmente, e não produtos de fermentação, não podendo, portanto, serem consideradas nem frisantes e nem espumantes.
Nem só de tintos vive o mundo dos vinhos. Os brancos também merecem seu lugar ao sol. Em geral são mais frescos e devem ser consumidos gelados (mas não muito gelado, senão você não vai sentir aroma e sabor nenhum). E grande parte deles é usado também para fazer espumantes.
Vamos ver aqui algumas das principais uvas brancas.
1. Chardonnay: Dela sai um vinho branco dourado, que pode passar por madeira ou não, dependendo do que o enólogo quer fazer. Os aromas também dependem da forma como é feito, se vai passar por barricas ou não. Quando não passa tem aromas de frutas cítricas, limão, maçã ácida e pêra. Quando passa por barrica pode ter aromas de maçã assada, manteiga derretida, flocos de aveia, noz-moscada, caramelo, baunilha, fumo de madeira. É uma das uvas usadas para fazer os famosos Champagnes.
2. Sauvignon Blanc: Faço uma outra aposta: se você bebeu um vinho branco e não foi Chardonnay, com certeza foi Sauvignon Blanc. É a segunda casta branca mais cultivada no mundo e tem características bem diferentes da Chardonnay. É só abrir uma garrafa de vinho Sauvignon Blanc e você vai perceber facilmente um aroma de fruta tropical, lembrando maracujá, bem intenso. Além disso, frutas cítricas, maçã verde, manga, melão também aparecem. E é um vinho que tem muito frescor, ou seja, para a beira da piscina, é ideal.
3. Riesling: Famosa pelos vinhos alemães, a Riesling também é uma uva muito famosa e que tem características também únicas: ela exala um aroma petroláceo, de borracha, muito intenso. Mas não pense que isso é ruim, porque não é. E aí é que está a graça dela. Existem também grandes vinhos de sobremesa, doces, feitos com Riesling. O difícil, se você comprar uma garrafa alemã, é pronunciar os nomes que vêm escritos no rótulo.
4. Pinot Grigio: Apesar de ser uma uva muito consumida em países como os Estados Unidos, aqui não vemos muitos vinhos feitos com ela. Em geral os vinhos saem mais leves, com aromas cítricos, de pêra e até de lichia. Para beber com amigos em um dia ensolarado, para começar a festa, é ideal.
5. Chenin Blanc: Mais uma pouco conhecida, mas bastante cultivada. É usada para fazer espumantes e tem também aromas bem leves e pode ser uma ótima alternativa para quem não curtir muito os aromas mais fortes da Sauvignon Blanc, por exemplo.
6. Gewurztraminer: Essa é uma uva de origem alemã e que tem uma característica muito interessante: quando você levar esse vinho ao seu nariz, vai sentir-se praticamente dentro de um buquê de flores, mas não se iluda, porque na boca ele é seco. Dizem que as mulheres adoram os vinhos feitos com essa uva. Vale tentar.
7. Torrontés: Uma uva que está praticamente só na Argentina e que também é diferente de todas as outras. É possível encontrar dois tipos de Torrontés: um que tem muito aroma de fruta e outro que tem muito aroma de flor. Na boca é até mais adocicado que a Gewurztraminer, mas ainda assim é seco e pode até te enganar. Mas um bom torrontés com umas empanadas de carne, não tem nada melhor.
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